É no
relacionamento com o outro que dizemos ao outro (muitas vezes, sem dizer palavra
alguma) a que viemos, o que defendemos, no que acreditamos, como tratamos os
outros e como queremos ser tratados. Ou seja, reflexo da nossa postura diante
das diversas circunstâncias que se nos apresentam em nossas atividades e
eventos diários.
Como muito
bem diz Eugênio Mussak, em seu livro Metacompetência, postura é
comunicação. É a maneira de pensar e
agir, refletida nas atitudes e ações. É a maneira como cada pessoa se posiciona
perante o mundo, perante a profissão que decidiu seguir e perante o cargo que
ocupa.
Na prática, postura é o resultado de
um referencial que cada um traz baseado na sua história e contexto de vida,
construído a partir da relação familiar, da interação com a vizinhança, no
colégio onde estudou, do credo religioso da família, do clube que costumava
frequentar, dos amigos com quem batia uma bola, das amigas com quem ia ao
cinema e assim por diante. Agora, refletido no contexto corporativo.
Um
profissional diz como quer ser percebido por intermédio da postura que
adota. Mesmo que não tenha consciência
dessa postura, a falta de consciência já denota a postura. Profissionais pecam ao não se darem
conta da importância que é ter competência e educação social ao lidarem com o
outro. Prejudicam sua imagem de profissionais capacitados e competentes por não
terem a habilidade de estabelecer uma relação de confiança, envolvimento,
comprometimento e pertencimento.
Segundo especialistas, precisamos ser
cada vez mais socialmente competentes para contribuirmos com uma sociedade mais
humanizada e com o ambiente de trabalho mais harmônico e saudável. Pequenos
deslizes de postura fazem estragos significativos na imagem profissional,
impactam a reputação da empresa e criam um ambiente de trabalho tóxico.
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