É cada vez maior o interesse em se
conhecer as regras de conduta, nem sempre ditas e escritas, que regem o
comportamento social e profissional dos membros de uma sociedade ou
organização. Por quê? Pelo fato de serem indispensáveis para a convivência num
mundo que se torna dia-a-dia mais inquietante e ríspido.
O mundo dos negócios, em particular,
está requerendo dos seus componentes uma postura profissional elegante que lhes
assegure êxito pessoal e profissional ao se relacionar com clientes internos e
externos. Ser bem-educado é predicado cada vez mais valorizado na vida como um
todo.
Você, profissional, está prestando
atenção para sua inteligência social? Karl Albrecht em seu livro Inteligência social (2006, M.Books do Brasil
Editora) define inteligência social como a habilidade de se relacionar bem com
as outras pessoas e conquistar sua cooperação. Essa capacidade, para muitos, é
um fator determinante para uma carreira de sucesso.
A vantagem competitiva hoje é representada
por atitudes e gestos considerados essenciais para solidificar a imagem
profissional. Alguns exemplos: dizer
obrigado(a), pedir por favor, com licença, saber se apresentar e cumprimentar
as pessoas, comportar-se elegante e corretamente em um almoço de negócios,
vestir-se de acordo com a ocasião e o horário, usar o celular sem ser
inconveniente.
Estamos na
era dos relacionamentos, da empresa humanizada. O diferencial de uma
organização para outra não está unicamente na tecnologia que ela tem à sua
disposição, mas também no relacionamento que tiver com seus clientes,
fornecedores, colaboradores. O
conhecimento e a prática correta das regras de etiqueta, ou seja, das boas
maneiras e dos bons costumes, geram benefícios imediatos tanto para o
profissional que as pratica como para a organização da qual faz parte. Facilita o convívio entre as pessoas por meio
de comportamento adequado a cada ocasião e cerimônia. Ajuda a conquistar e
manter clientes. Dá ferramentas para trabalhar em equipe e segurança em
ocasiões cerimoniosas. E faz o ambiente de trabalho ser mais leve.
As atitudes do “ser” elegante são pautadas na educação, na humildade,
na discrição, no bom senso, na generosidade, no amor e respeito pelas pessoas, na
cortesia, na cordialidade e na hospitalidade. Nós nos preocupamos tanto com
processos e procedimentos administrativos, relatórios gerenciais, não que não
sejam importantes. Muito pelo contrário. Mas o que dizemos sem dizer uma
palavra muitas vezes é o diferencial. Nós afetamos as pessoas com nossa
postura, gestos, olhar, expressões faciais e apresentação pessoal. Da mesma
forma como elas, também, nos afetam por estas mesmas vias.
Para fazer parte do time dos bem sucedidos, recomendamos prestar
atenção e tomar cuidado especial com alguns pequenos, mas importantes, detalhes
que podem afetar a imagem profissional:
aperto de mão mole ou
esmagador;
impontualidade;
participar de fofocas e
fomentar a rádio corredor;
falar de problemas
pessoais no trabalho;
apresentação pessoal
desleixada;
desrespeitar a
privacidade do outro;
repreender uma pessoa em
público;
falar em voz alta em
ambientes com divisórias;
chamar a pessoa aos
gritos;
corrigir a gramática ou a
pronúncia de quem estiver falando;
utilizar gírias e
palavrões no vocabulário;
apontar coisas ou pessoas
com o dedo;
bocejar, tossir,
espirrar, assoar o nariz, sem discrição;
usar maquiagem pesada e
perfume forte;
“cercar” o chefe no corredor, no elevador, no
restaurante para resolver assuntos pendentes.
Considerando os pontos
citados, você se considera uma pessoa elegante?