“Acreditar
no impossível”, com esse título recebi a solicitação para fazer uma palestra
para a equipe de um hospital no qual presto serviço voluntário.
O que seria o (im)possível para
mim?
Como eu alcançaria o (im)possível?
Estas
perguntas ajudaram-me a encontrar o direcionamento para a palestra.
Parto do pressuposto de que o (im)possível
não cai de paraquedas, nem desce com o próximo meteoro a entrar esfera
terrestre, ou com uma estrela cadente. E nem poderá ser encontrado no final de
um arco íris.
Vai demandar de nós empenho, atitude,
organização, persistência, entusiasmo de vida no coração. E por aí vai uma
infinidade de tomadas de decisão de ordem pessoal que, por sua vez, também irão
requer:
1. uma considerável dose de pertencimento;
2. querer tornar-se imprescindível no seu espaço
de atuação;
3. e tornar o impossível, possível.
Alcançar e realizar o (im)possível exige de
cada pessoa uma grande dose de pertencimento. Ou de sentimento de pertença. Mas,
o que vem a ser isso?
O sentimento de pertencimento aflora quando
passamos a olhar as coisas que estão ao nosso redor de outra maneira. Passamos
a perceber de outra forma o que acontece em nossa volta.
Quando passamos a entender que tudo que gira
ao nosso redor, gira porque cada um de nós faz a sua parte. Que, se um de nós,
deixar de fazer a sua parte, causa algum gargalo próximo ou distante da gente,
prejudica o andar normal de nossas atividades. Seja no ambiente macro ou no
micro. Na empresa, no hospital, em casa, na rua, no bairro, no transporte
público, na calçada. E assim, nem o que sempre foi possível fazer, faremos. “A
coisa emperra”, como se diz na fala popular.
O sentimento de pertencimento aflora quando
nos damos conta que tudo depende de tudo. Que tudo está em constante movimento
e mudança. (Nada fácil chegar a essa conclusão em nossas vidas.) Precisamos
aprender a viver essas mudanças. Aprender a nos adaptar à realidade mutável.
Tornar o impossível, possível. O que
precisamos fazer?
Primeiro, precisamos querer muito o possível.
Precisamos aprender a entender que temos que
contar com os outros. Trabalho em equipe. E que isso só será viável se soubermos
nos relacionar com o outro. Relacionamento interpessoal.
Tenho dito!
Nenhum comentário:
Postar um comentário