Conceituação
“Como
os sinais de trânsito e os mapas rodoviários, o protocolo do escritório nos
protege de colidir com os outros, de magoar os sentimentos dos colegas ou de
prejudicar a reputação de uma firma.”
Quem
escreveu isso foi Amy Vanderbilt (1908-1974), em seu livro The Amy Vanderbilt Complete Book of Etiquette, no início dos anos
70, com a experiência que tinha como consultora em etiqueta de diversas
organizações, inclusive no Departamento de Estado norte-americano.
Talvez
seja esse o objetivo mais bem definido a respeito da importância de se conhecer
e saber aplicar – ainda no século XXI - normas e regras de civilidade e boas
maneiras tanto em nosso convívio social como no ambiente de trabalho.
“Não existe nenhuma
sociedade
sem
boas maneiras.” (Margaret Visser)
O conhecimento e a prática correta das normas que regem o
comportamento geram benefícios imediatos tanto para quem as pratica como para a
organização do qual se faz parte.
Possibilitam
um comportamento com mais confiança, simplicidade e naturalidade diante de
situações inusitadas, além de melhorarem o relacionamento entre colegas,
dirigentes, visitantes, ....
Dito de outra forma, facilita o convívio entre as pessoas
por meio de comportamento adequado a cada ocasião e cerimônia, dando segurança
aos anfitriões e aos convidados. Contribui no sentido de se criar uma
convivência baseada no respeito mútuo das pessoas.
Sem dúvida, as regras de etiqueta, ou o código de
comportamento como também é denominado, são flexíveis e tem-se adaptado desde o
século XVII, época em que na corte francesa do Rei Luís XIV resolveu-se
estender o código de conduta, o protocolo da corte, para a burguesia emergente
que começava a frequentar as cerimônias palacianas com o intuito de evitar
constrangimentos durante as solenidades. Há regras que caíram em desuso, outras
foram deixadas de lado, outras tantas tiveram que ser reelaboradas diante da
mudança que vamos vivenciado nos relacionamentos do mundo contemporâneo.
É posto que a mera e simples aplicação das regras de
etiqueta não garante um retorno positivo no quesito civilidade e educação
social. Hoje em dia quando se fala em regras de boas maneiras e etiqueta, a
preocupação vai na direção de se querer sensibilizar o outro para normas de
civilidade e sociabilidade, do que uma mera necessidade de se aprender como
cruzar as pernas ou dobrar um guardanapo ou não ao término da refeição, por
exemplo.
O desafio da etiqueta, na atualidade, é garantir com que
cada pessoa consiga observar e perceber o outro, e respeitá-lo, acima de tudo,
como um ser humano que tem seu jeito de agir e pensar.
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