WAMSER, Eliane
elianewamser@outlook.com
Certa
tarde de julho de 2015, minha sobrinha Emily, sua amiga Fran e eu conversávamos
na cozinha sobre o que estavam estudando na escola. Emily prontamente disse que
em Ciências estavam desenvolvendo um projeto sobre a Mata Atlântica. E eu,
diante de minha sabedoria de tia, disse:
-
Emily, você lembra que no ano passado ficamos um final de semana na casa do avô
da Fran no meio da floresta? Lá estávamos cercados pela Mata Atlântica.
E
ela respondeu: “Tia Eliane, você sabia
que aqui na sua casa você tem Mata Atlântica?”
Imediatamente ela
saiu da cozinha e foi até o escritório. Parou defronte a impressora, tirou uma
folha de papel A4, mostrou-me dizendo: “Tia
Eliane, isso aqui é Mata Atlântica.”
Minha
resposta gaguejando: “Você tem razão,
Emily. Quanta Mata Atlântica eu tenho aqui em casa. E na estante de livros
então?”
Na
sua maneira singela, Emily demonstrou e exercitou seu sentimento de
pertencimento à natureza. Aliás, um sentimento que praticamos (ou deveríamos
praticar) no cotidiano onde moramos, onde trabalhamos, onde nos divertimos,
onde estudamos, no grupo de amigos com os quais convivemos.
Orquídea cultivada no jardim da minha mãe.
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