quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

A brincadeira de "amigo-secreto" ou "amigo-oculto"

O final de ano é sempre marcado pela confraternização, quer seja em família, quer seja no trabalho, quer seja junto com o grupo de amigos.
 
Além das delícias da gastronomia de cada região do Brasil, a confraternização tem seu ponto alto na hora da revelação do amigo-secreto ou amigo-oculto, como queiram. Momento em que cada participante é presenteado com um mimo. Vamos e venhamos, mesmo adultos, cada um de nós cria uma expectativa salutar quanto ao dia do evento.
 
O amigo-secreto na empresa, segundo Suzana Doblinski em seu livro Será que pega bem?, é uma oportunidade de diálogo entre as pessoas e um incentivo à troca de informações. Por ser uma reunião informal, é preciso tomar cuidado com alguns deslizes no comportamento. Ou seja, cuidar para não cometer certas gafes que no dia seguinte irão prejudicar a imagem perante aos colegas e chefias.
 
Uma gafe que é campeã nas festas de empresas é o exagero com a bebida alcoólica. Ver um homem alegrinho demais e dançando ritmos que se estivesse são jamais dançaria, é desagradável para sua credibilidade e visibilidade profissional. Assim como ver uma mulher tendo essas atitudes e se "mostrar demais" e inconveniente também não é nada elogiável.
 
Enquanto uns cometem gafes, outros conquistam a admiração dos caçadores de talentos da empresa.
É aquela pessoa que intercede junto a quem está bebendo demais para evitar o vexame. Com sua discrição e coleguismo procura impedir que o outro continue bebendo e providencia um café, tirando-o diante da presença da maioria.
 
Tenho certeza de que você neste final de ano será alvo de elogios por parte de seus colegas pela sua postura de discrição e companheirismo durante a confraternização de amigo-secreto.
 
Ah... você já comprou o presente de seu amigo-secreto?
 
Feliz Natal para você!


                                   Fonte da imagem: http://jaimebatistadasilva.blogspot.com.br/



segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Radar situacional

 

Ter um bom radar situacional é sinônimo de inteligência social. Provavelmente já fomos vítimas de pessoas com cegueira ou insensibilidade situacional. Já nos deparamos com pessoas que agridem as outras com seu comportamento rude e com sua total falta de percepção de quem está ao seu lado.

Moro em uma região muito quente e úmida no verão. O resultado são pés inchados, que por sua vez fazem com que o sapato ou a sandália apertem. Até aqui, sem novidade, quem já não sentiu seu pé inchado e a sandália ou o sapato fazendo calo?

Conheci André (nome de meu personagem), no curso sobre postura profissional que ministrei dias atrás. André, um executivo de negócios que se vangloria por ter um jeito descontraído de se portar e lidar com as pessoas, sempre cai na tentação de tirar seus sapatos quando está em reunião. Diz que é para aliviar seus pés, o que lhe ajuda a pensar melhor e se concentrar mais nos assuntos em pauta. Não pretende abrir mão “deste conforto”.

O que para André é uma ação normal, para seus colegas de trabalho e de reunião é constrangedor. André protagoniza uma das muitas atrocidades de boa civilidade que determinadas pessoas cometem e nem se dão conta. Sua miopia de civilidade não o faz ver que sua atitude constrange os outros, que é feio e o cheiro ao tirar os sapatos pode ser desagradável.

Em seu livro Inteligência Social, Karl Albrecht trata das cinco dimensões da inteligência social, sendo a consciência situacional uma delas. Albrecht entende a consciência situacional como a habilidade de ler situações e interpretar o comportamento das pessoas em tais momentos.

A cegueira ou insensibilidade situacional, ou ainda a falta de consciência situacional, manifestam-se quando nos esquecemos de ligar o “radar situacional” ao sairmos de casa. Saímos com a percepção desligada e por isso não conseguimos perceber o que o outro faz, diz, o que dizemos ao outro e os efeitos disso no outro. E André, pelo visto, quer permanecer com seu radar desligado.

Um profissional, por exemplo, revela sua falta de consciência situacional, quando: grita para ser ouvido, aponta outros com o dedo, gesticula demais, não é pontual, faz piada de tudo, é intrometido, é o “sabe tudo”, não sabe quando falar e quando segurar a língua, tem frequentes atitudes de infantilidade e de total descontração, e assim por diante...

Concordo com Albrecht quando afirma que devemos respeitar e desenvolver a arte da consciência situacional para conviver bem uns com os outros. É sermos capazes de estimar rapidamente a situação em que nos encontramos e dar a melhor resposta. A leitura da situação vai depender da forma como aprendemos a ler e compreender o contexto social, o que – por sua vez - nos permitirá compreender o comportamento do outro e agir com sabedoria diante do contexto. Permite-nos ter a percepção do impacto de nosso comportamento sobre os outros e do impacto das necessidades e interesses alheios.

Temos nosso radar situacional avaliado por conhecer e por praticar – ou não - regras e códigos de conduta. Listamos algumas condutas básicas que, se praticadas, sinalizarão que seu radar situacional está bem ajustado.
 

Entradas e saídas

Sempre seguramos a porta para quem está vindo atrás. Claro, o homem ainda continua abrindo a porta para a mulher. Puro cavalheirismo!! Também aplicado para a porta do carro.

Por uma questão de deferência, o mais jovem abre e segura a porta para a pessoa mais velha; e o colaborador faz o mesmo com relação ao seu superior, seja homem ou mulher.
 

O espaço pessoal do outro

O espaço pessoal do outro é respeitado quando se mantém uma distância aproximada de um braço esticado entre um e outro. Evita-se assim invadir a zona íntima de conforto do outro. Distância que se fica geralmente de pessoas em ambientes de trabalho, recepções, reuniões. Em elevadores, devido sua lotação, este espaço acaba sendo invadido, e todo cuidado é necessário. Por isso Allan & Barbara Pease, em seu livro Desvendando os Segredos da Linguagem Corporal, recomendam que não se fique olhando nos olhos das pessoas; que se mantenha uma expressão impassível.
 

Elevador

Só se entra no elevador quando não houver mais ninguém para desembarcar. Ao entrar, cumprimenta-se cordialmente quem está. Nada de segurar a porta para terminar um assunto com a pessoa que continua subindo mais um andar. A conversa deve ser congelada quando se entra no elevador.
 

Onde está escrito: use-me aqui e agora?

O palito – sempre alvo de ressalvas e advertências quando se trata de etiqueta à mesa - é uma ferramenta comum a serviço da deselegância de se fazer a higiene bucal. O toalete é o único lugar para se usar o palito de dentes.
 

Garçom, por favor!

O garçom - um profissional que merece nossa especial consideração. Chama-se o garçom com um sinal discreto e sutil: “Garçom, por favor!”. Nada de erguer o braço, tilintar o copo ou a garrafa com o talher, ou estalar os dedos. E nem pensar de chamá-lo de “amigo”, “chefia”, “campeão”.
 

Postura respeitosa em velórios

As condolências devem ser sinceras, mantendo-se uma postura respeitosa e compenetrada. Cuidado com cumprimentos mais expressivos, conversas em voz alta. Velório não é lugar para assuntos de negócios. O silêncio diante da morte ainda é respeitado.
 

Lembrar nunca é demais!

O celular deve ser mantido desligado (ou em modo silencioso, vibracall) em lugar público: restaurante, igreja, biblioteca, transporte coletivo, cinema, reuniões.

Acredito que a civilidade se aprende. Onde? Em casa, na escola, na universidade, no trabalho, no ônibus, no parque, em sociedade na convivência com o outro. E por quê? Porque queremos ser pessoas melhores hoje do que fomos ontem, e porque queremos estabelecer uma relação de confiança com as pessoas que interagimos no ambiente de trabalho. Relação de confiança que é fortalecida por atitudes pautadas na educação, na humildade, na discrição, na generosidade, no respeito, no bom senso, no amor, na cordialidade com os outros.


 

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

É.... Primavera.... te amo!!






Primavera
não é uma simples estação de flores,
é muito mais,
é um colorido da alma.
 
(Autor: Jaak Bosmans)
 
 
 

 

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

ETIQUETA E COMPORTAMENTO NO TRABALHO


 
        É cada vez maior o interesse em se conhecer as regras de conduta, nem sempre ditas e escritas, que regem o comportamento social e profissional dos membros de uma sociedade ou organização. Por quê? Pelo fato de serem indispensáveis para a convivência num mundo que se torna dia-a-dia mais inquietante e ríspido.

        O mundo dos negócios, em particular, está requerendo dos seus componentes uma postura profissional elegante que lhes assegure êxito pessoal e profissional ao se relacionar com clientes internos e externos. Ser bem-educado é predicado cada vez mais valorizado na vida como um todo.

        Você, profissional, está prestando atenção para sua inteligência social? Karl Albrecht em seu livro Inteligência social (2006, M.Books do Brasil Editora) define inteligência social como a habilidade de se relacionar bem com as outras pessoas e conquistar sua cooperação. Essa capacidade, para muitos, é um fator determinante para uma carreira de sucesso.

        A vantagem competitiva hoje é representada por atitudes e gestos considerados essenciais para solidificar a imagem profissional.  Alguns exemplos: dizer obrigado(a), pedir por favor, com licença, saber se apresentar e cumprimentar as pessoas, comportar-se elegante e corretamente em um almoço de negócios, vestir-se de acordo com a ocasião e o horário, usar o celular sem ser inconveniente.
 
    Estamos na era dos relacionamentos, da empresa humanizada. O diferencial de uma organização para outra não está unicamente na tecnologia que ela tem à sua disposição, mas também no relacionamento que tiver com seus clientes, fornecedores, colaboradores.  O conhecimento e a prática correta das regras de etiqueta, ou seja, das boas maneiras e dos bons costumes, geram benefícios imediatos tanto para o profissional que as pratica como para a organização da qual faz parte. Facilita o convívio entre as pessoas por meio de comportamento adequado a cada ocasião e cerimônia. Ajuda a conquistar e manter clientes. Dá ferramentas para trabalhar em equipe e segurança em ocasiões cerimoniosas. E faz o ambiente de trabalho ser mais leve.

     As atitudes do “ser” elegante são pautadas na educação, na humildade, na discrição, no bom senso, na generosidade, no amor e respeito pelas pessoas, na cortesia, na cordialidade e na hospitalidade. Nós nos preocupamos tanto com processos e procedimentos administrativos, relatórios gerenciais, não que não sejam importantes. Muito pelo contrário. Mas o que dizemos sem dizer uma palavra muitas vezes é o diferencial. Nós afetamos as pessoas com nossa postura, gestos, olhar, expressões faciais e apresentação pessoal. Da mesma forma como elas, também, nos afetam por estas mesmas vias.

    Para fazer parte do time dos bem sucedidos, recomendamos prestar atenção e tomar cuidado especial com alguns pequenos, mas importantes, detalhes que podem afetar a imagem profissional:

aperto de mão mole ou esmagador;

impontualidade;

participar de fofocas e fomentar a rádio corredor;

falar de problemas pessoais no trabalho;

apresentação pessoal desleixada;

desrespeitar a privacidade do outro;

repreender uma pessoa em público;

falar em voz alta em ambientes com divisórias;

chamar a pessoa aos gritos;

corrigir a gramática ou a pronúncia de quem estiver falando;

utilizar gírias e palavrões no vocabulário;

apontar coisas ou pessoas com o dedo;

bocejar, tossir, espirrar, assoar o nariz, sem discrição;

usar maquiagem pesada e perfume forte;

“cercar” o chefe no corredor, no elevador, no restaurante para resolver assuntos pendentes.

 
Considerando os pontos citados, você se considera uma pessoa elegante?

 

terça-feira, 16 de setembro de 2014

O protocolo do ambiente de trabalho


 

Prestar atenção aos hábitos, atitudes, boas maneiras e normas de conduta - nem sempre escritas, mas que regem o comportamento social e profissional - pode ser fator preponderante para conquista de uma carreira bem-sucedida. Aqueles que utilizam a falta de tempo e a competição para justificar o distanciamento dos colegas ou comportamentos inadequados estão, na verdade, incorporando a imagem de antissociais.

Não agradecer quando alguém faz um favor; não cumprimentar; não se desculpar por enganos; e agredir colegas com palavras ou gestos leva por água abaixo todas as imprescindíveis regras de boa convivência.
 
Dizer muito obrigado(a), pedir por favor, por gentileza, com licença, desculpas, cumprimentar com bom dia, boa tarde, até amanhã e como vai são delicadezas essenciais para harmonizar o ambiente de trabalho e construir uma imagem profissional positiva.

Em todas as áreas, a construção da credibilidade profissional leva tempo. Não é algo que se conquista no dia seguinte à solenidade de colação de grau. Esta construção começa quando se sai de casa, antes mesmo de se chegar ao escritório.

Sorria! Você é e será permanentemente filmado pelos olhos de todos com quem se relaciona, dentro ou fora do ambiente de trabalho. E cada um fará seu julgamento.

Na obra “O livro completo de etiqueta de Amy Vanderbilt”, Nancy Tuckermann compara o protocolo do ambiente de trabalho aos sinais de trânsito e aos mapas rodoviários. Segundo a autora, conhecer o protocolo do ambiente de trabalho “nos protege de colidir com os outros, de magoar os sentimentos dos colegas ou de prejudicar a reputação de uma firma”.

Um profissional, por exemplo, provoca colisão quando fala dos problemas pessoais no escritório; chama as pessoas aos gritos; usa a mesa de trabalho para se enfeitar, maquiar, lixar e pintar unhas; interrompe o trabalho de colegas para bater papo; mantém-se ligado a rumores e fofocas; critica pessoas na presença de outras; deixa clientes aguardando para mostrar a importância do cargo; faz amizades só com quem tem posição hierarquicamente superior; e por ai vai...

Quem de nós já não presenciou alguém cometendo tais infrações no local de trabalho?
 
Fico aflita por ver pessoas jogarem a credibilidade pela janela por condutas não éticas. O respeito pelo ser humano é demonstrado por uma postura adequada, cortesia, discrição, refinamento no trato, bom humor, aparência agradável e saudável, sobriedade no modo de vestir, disposição para servir, humildade, confiança e prudência. Estas, com certeza, são qualidades indispensáveis ao bom convívio profissional.

Todo profissional ganha pontos ao tratar as pessoas com dignidade e respeito, independentemente da posição destas na escala hierárquica.

 
Fonte: WAMSER, Eliane. A secretária que faz... Blumenau: Nova Letra, 2010.

 

domingo, 14 de setembro de 2014

Quem não é visto, não é lembrado!!

  

Todo profissional precisa ter um planejamento de sua carreira e da forma como pretende expor-se ao mundo do trabalho. Descrever a situação profissional atual, estabelecer metas realistas para encaminhar a carreira, esboçar passos para alcançar as metas, são ações que fazem parte do plano.
 
Contudo, cabe lembrar que prever mudanças no decorrer da caminhada é uma atitude sábia, pois nós - como o ambiente no qual estamos inseridos mudam - e o planejamento necessitam de adaptações. O que requer nossa disposição constante de aprender a aprender e de reconstruir os passos diante da turbulência que movimenta o mercado globalizado.

Por onde começar mesmo não dispondo de tempo para parar e escrever um plano de ação para alavancar a carreira?

Você pode iniciar agora no seu local de trabalho. Como? Num primeiro momento, assumindo a postura de quem quer de fato agregar valor a tudo que faz, seja na vida particular, seja na vida profissional.

Num segundo momento, mesmo que em frações menores, porém concomitantemente, praticar pequenas ações e atitudes essenciais para um convívio harmonioso no trabalho e para resultar em benefícios no sentido de agregar valor e responsabilidades ao cargo. E que fazem a diferença na construção e projeção da imagem profissional e social.

Vamos a algumas dicas:

Conheça profundamente o negócio da empresa em que trabalha, assim como as normas de conduta e os procedimentos, pois lhe dará dinamismo para criar situações e oportunidades para argumentar, opinar, participar e sugerir mudanças. Comece por ampliar sua área de atuação.

Integre e coordene grupos de trabalho. Envolva-se em atividades que estão em sincronia com os objetivos corporativos.

Assuma a responsabilidade por atividades indesejáveis, porém desafiadoras. Amanhã poderão lhe render pontos positivos.

Torne-se imprescindível, porém não insubstituível.

Tenha iniciativa e discernimento para questionar. Aceite críticas e sugestões.

Defina prioridades e cumpra-as com pontualidade.

Envolva-se em comissões que analisam e elaboram procedimentos e processos administrativos, por exemplo.

Ajude a organizar comitês voltados à sustentabilidade e à responsabilidade social.

Adote uma postura elegante que lhe assegure êxito pessoal e profissional ao se relacionar com clientes internos e externos.  Um comportamento com confiança, simplicidade e naturalidade reflete de maneira positiva e melhora o relacionamento com as pessoas.

Cumprimente sempre as pessoas com uma expressão facial otimista e um sorriso espontâneo, chamando-as pelo nome.

Demonstre prazer no que faz. Honestidade, lealdade, respeito e discrição são princípios éticos que atestam a forma prazerosa com que cada um trata o seu cliente, sua família e amigos e principalmente seus sonhos. Afinal de contas, já está mais que provado por estudiosos do comportamento humano que somente quando conseguimos gostar de nós mesmos e do que fazemos podemos gostar verdadeiramente das outras pessoas.

Sucesso!!
 

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Como apresentar pessoas



          É a primeira etapa do relacionamento social e profissional entre as pessoas. De acordo com Nancy Tuckerman, em O livro completo de etiqueta de Amy Vanderbilt  (Editora Nova Fronteira, 2000), bom senso, simpatia, espontaneidade e um certo conhecimento é tudo de que se precisa para se fazer uma apresentação adequada.


 

No entanto, afirma que, por tradição e respeito, a pessoa mais nova ou menos importante é apresentada à mais velha e mais importante. Quem apresenta pronunciará com clareza o nome do apresentado e fará uma breve referência a cada um, com indícios para o início da conversação entre eles.


Evitará apelidos e nunca mencionará “ex-isso” ou “ex-aquilo’. Apresentará a pessoa pelo seu nome completo, como por exemplo:
 

 > Sr. Pedro Paulo, quero apresentar-lhe João Carlos Ribeiro, nosso gerente de vendas que acaba de assumir a região Sul.
> João Carlos, este é Sr. Pedro Paulo Lemos, diretor comercial da empresa XZY de Blumenau, Santa Catarina.
 

E não simplesmente:
> Sr. Pedro Paulo, este é João Carlos. João Carlos, Sr. Pedro Paulo.
 
         Às pessoas consideradas prioritárias na apresentação compete a decisão da forma de cumprimento: um simples aceno de cabeça acompanhado da expressão “Como vai?” ou o aperto de mão.


Recomenda-se não repetir o nome da pessoa na sua resposta quando lhe for apresentada e nem dizer “encantado”, “prazer em conhecê-lo”, “da mesma forma” ou “igualmente” , que são expressões em desuso.
 
Diz-se “Como vai?”, “Tudo bem?”, “Já ouvi muito a seu respeito”.
            

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

A Era do Ser Elegante


O mundo corporativo está requerendo, cada vez mais, dos seus componentes uma postura profissional elegante que lhes assegure êxito pessoal e profissional ao se relacionar com clientes internos e externos. Apesar de vivermos numa sociedade apressada e competitiva, ser bem-educado é predicado cada vez mais valorizado na vida como um todo.


Conhecer as regras de conduta, nem sempre ditas e escritas, que regem o comportamento social e profissional dos membros de uma sociedade ou organização torna-se indispensável.


Por quê? Pelo fato do conhecimento e a prática correta das normas que regem o comportamento no mundo dos negócios gerarem benefícios imediatos, tanto para o profissional que as pratica como para a organização do qual faz parte.


Possibilitam um comportamento com mais confiança, simplicidade e naturalidade diante de situações inusitadas. Melhoram o relacionamento entre colegas e dirigentes, o que acaba refletindo de maneira positiva em todas as áreas da organização, indiferente de seu ramo de atividade.


Na era da empresa humanizada, estudiosos afirmam que o diferencial de uma organização para outra daqui para frente não será mais a tecnologia que ela tem à sua disposição, mas o relacionamento que tiver com seus clientes, fornecedores e colaboradores.


O que é ser elegante?

Ser elegante é:

ser simples, natural, espontâneo ....;
saber conversar, ouvir o agradável e o desagradável e calar-se;
saber sorrir;
ser prestativo, gentil, delicado e atencioso;
ser discreto e ter bom senso;
compartilhar conhecimentos;
respeitar as mais altas individualidades como os mais humildes seres;
SER EDUCADO E NÃO ESTAR EDUCADO.

 
A elegância no relacionamento com as pessoas é demonstrada por atitudes que algumas pessoas consideram coisa de “gente antiga” (você sabe o que quero dizer) como: cumprimentar as pessoas com uma expressão facial alegre e entusiasmada; chamá-las pelo nome; usar as expressões mágicas – por favor, por gentileza, desculpa, muito obrigada(o).


São gestos essenciais para se construir melhores relacionamentos no ambiente de trabalho e na vida social, que levam as pessoas ao nosso redor a formar sua imagem a nosso respeito.
 

Qual é a imagem que estou projetando
para as pessoas ao meu redor?
 

Que tal você fazer esta pergunta a alguns de seus colegas!!
 
 
 

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Pensamento para hoje





“Os momentos mais esplêndidos da vida
 
 não são os chamados dias de êxito,
 
mas sim, aqueles dias em que,
 
saindo do desânimo e do desespero,
 
sentimos erguer-se dentro de nós
 
um desafio à vida e a
 
promessa de futuras realizações.”
                                        (Autor desconhecido)

 

terça-feira, 26 de agosto de 2014

DEUS

"Deus costuma usar a solidão
para nos ensinar sobre a convivência.


Às vezes, usa a raiva,
para que possamos compreender
o infinito valor da paz.


Outras vezes usa o tédio,
quando quer nos mostrar a importância da
aventura e do abandono.


Deus costuma usar  silêncio para nos
ensinar sobre a responsabilidade
do que dizemos.


Às vezes usa o cansaço,
para que possamos compreender
o valor do despertar.


Outras vezes usa a doença,
quando quer nos mostrar
a importância da saúde.


Deus costuma usar o fogo,
para nos ensinar sobre água.


Às vezes, usa a terra,
para que possamos compreender
o valor do ar.


Outras vezes usa a morte,
quando quer nos mostrar
a importância da vida."

(Fernando Pessoa)

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Autovalorização



Faça  a sua profissão tão especial quão especial você se considera".
 
(by Eliane Wamser)


sexta-feira, 27 de junho de 2014

Abraços... (não beijos...) é um e-mail corporativo


Sempre foi assim..... Independentemente da tecnologia que temos a nossa disposição, a comunicação escrita empresarial sempre exigiu de nós muita responsabilidade e habilidade ao redigir. Afinal de contas, como o próprio nome já diz - “empresarial” ou “corporativo” - quem escreve, escreve em nome de uma corporação e não de seu próprio.

Como profissionais, estamos a serviços de uma corporação que têm uma imagem a selar e preservar. A redação e o layout de uma carta, por exemplo, devem retratar o que é a instituição. Como ela quer ser vista pelo mercado. O que confere a quem escreve um e-mail em nome da empresa dupla responsabilidade.

Todos que se utilizam de ferramentas eletrônicas de comunicação, devem ter o conhecimento mínimo dos códigos de ética e relacionamento que regem este espaço. Conhecer regras de Netiqueta. Isso vale para quem elabora e-mails corporativos.

Assim como há normas e um padrão para a elaboração de ofícios, memorandos e demais documentos empresariais, também há para o e-mail.

Por se tratar de uma comunicação eletrônica, a velocidade é a tônica. Dá a muitos profissionais o entendimento de que não se precisa obedecer normas e critérios. É só apertar o send....e foi.....

Claro que não é bem assim. Estamos tratando de um tipo de correspondência corporativa. Mais informal, porém do mesmo modo precisa ser respeitosa e com uma linguagem objetiva, coesa, clara, sem erros gramaticais e ortográficos.

Por ser um instrumento de comunicação mais informal, sua saudação é mais direta: “bom dia, Fulano de Tal”, “Olá, Fulano de Tal”. É algo mais informal como é a característica do e-mail. Jamais se vai direto ao assunto. Nada de “Ilustríssimo Senhor, Fulano de Tal”.

Mais um lembrete: sempre preencher o campo Assunto, de forma objetiva. Trata-se de um campo considerado indispensável.

Finalizando-o, cabe uma despedida simpática e assiná-lo com a identificação do remetente. Dê preferência a uma assinatura padrão. Nada de símbolos e emoticons.