domingo, 7 de agosto de 2016

Palestra no XIX Consec


No dia 3 de agosto de 2016 tive a honra de conduzir a palestra de abertura do XIX CONSEC - Congresso Nacional de Secretariado, que aconteceu em Brasília/DF.



Minha palestra era intitulada: Cenário atual: busca por competência e comportamento ético. Procurou abordar, sinteticamente, a relevância de se ter o entendimento da necessidade de construir novas competências para a empregabilidade diante de um cenário econômico em recessão.

 
 
 
 

sábado, 18 de junho de 2016

Apresentações e cumprimentos: regras de conduta



§  Quem chega é apresentado a quem está, falando-se o nome de quem recebe primeiramente.

§  O menos importante em hierarquia se apresenta ou é apresentado para o mais importante.

§  O mais jovem em idade é apresentado ao mais idoso.

§  O homem é apresentado para a mulher.

§  A hierarquia prevalece sobre a idade e o sexo. A idade prevalece sobre o sexo.

§  A apresentação é feita dizendo o nome e sobrenome.

§  Um homem, ao apresentar sua esposa, dirá: “Quero lhe apresentar minha mulher....”.

§  Ao apresentar a esposa de um amigo, dirá: Esta é a esposa de Fulano.

§  A mulher utiliza o termo marido em qualquer situação.

§  Ao apresentar um casal, dizer o nome dos dois: “Mauro e Cecília Costa” e jamais “Mauro Costa e senhora”.


§  Ao cumprimentar: o mais idoso estende a mão para o mais jovem; a mulher para o homem.

§  O superior hierárquico é quem tem a precedência do aperto de mão.

§  O anfitrião sempre se levanta ao receber um convidado.

§  Os homens devem levantar-se sempre.

§  As mulheres somente se levantam para pessoas hierarquicamente superiores a elas e idosos.

§  Não se beija a mão de alguém em ambientes abertos. Jovens solteiras não são beijadas nas mãos.

§  O aperto de mãos deve ser firme e seguro. Mão mole demonstra falta de segurança em si mesmo.

§  Quem transpira nas mãos deve ter um lenço no bolso. Os cavalheiros não prescindem do lenço no bolso.

§  Não se cumprimenta com contato físico quem está à mesa. Acena-se com a cabeça.

quinta-feira, 31 de março de 2016

Fogueiras de Outono


Veja nos outros jardins
e através do vale todo
a fumaça, que é uma trilha
dessas fogueiras de outono!
  
 
Se o ameno verão findou
e findaram as suas flores,
já ardem os rubros fogos,
e fumos cinzentos sobem.
 
 
Cantem então algo radioso,
a canção das estações:
flores em meio a verões,
fogueiras durante outonos!
 
Robert Louis Stevenson
(1850-1894)

quinta-feira, 10 de março de 2016

Lições das Estações

 

Um dos pontos mais interessantes dessa experiência de estar vivendo nos Estados Unidos, mais especificamente no Meio Oeste do país, é a possibilidade de vivenciar as quatro estações do ano. Cada estação tem sua característica, sua beleza e sua maneira de afetar o humor das pessoas.

Todos nós temos tradições e lembranças associadas as diferentes estações. Algumas dessas recordações podem nos fazer chorar ou sorrir, algumas nos deixam orgulhosas de certos momentos de nossa história de vida, outras trazem aquela dorzinha tão conhecida da saudade. Mas certamente cada estação remexe com nossas emoções.

Depois que mudei do Brasil para os Estados Unidos, comecei a perceber mais a beleza e a diferença de cada estação. Não se trata somente de frio ou calor, verão ou inverno. É todo um conjunto de comportamentos, beleza, emoções, que seguem o roteiro das mudanças de estação.

 

Por exemplo, essa semana dirigindo de volta para casa, observei que os pássaros já estão procurando seu lugar nos fios, como fazem todo ano, para anunciar a chegada do outono. Já sabem o quanto é importante encontrar um lugar aquecido e ao mesmo tempo, a importância de ter os amigos por perto para suportar dias frios e cinzentos.

Sim, o outono chega a trazer certa melancolia e lembranças daqueles que foram tão importantes para nós. Chega o fim de um tempo cheio de energia e atividades externas, proporcionado pelos poucos meses de verão, para vivenciar a queda de temperatura e suportar o vento gelado e cortante.

No entanto essa melancolia pode ser amenizada pela possibilidade de apreciar a mudança de coloração das folhas das árvores. É algo indescritível. A composição das diferentes cores, combinadas com o azul do céu, e muitas vezes seu reflexo nos lagos, é de uma beleza que nos faz esquecer do frio.



É a forma mais bonita da natureza nos mostrar sua força. Ficando bela para ser apreciada em seus últimos momentos, antes de perder todas as folhas e armazenar energia pra suportar outro rigoroso inverno.

E o inverno, por outro lado, é tempo de alegria pela proximidade do Natal. É também um tempo de querer se aconchegar em casa, com comidas quentinhas e gostosas. Ou até mesmo degustar um bom vinho na presença dos amigos, enquanto a neve trata de mudar todo o cenário para essa nova estação.

Às vezes, nós brasileiros que não fomos acostumados com invernos longos e tão rigorosos em nosso país, reclamamos e não temos certeza se conseguiremos sobreviver a tanto frio. Porém até isso é esquecido quando então começamos a ver novamente os primeiros brotinhos nas árvores, sinal de que tudo estava somente hibernando, nada morreu.

E então volta a primavera, como se fosse um recomeço de tudo. Vida nova.

E assim aprendemos a apreciar cada estação, a entender as mudanças, das plantas, dos animais, da paisagem e entender que nosso humor altera junto com as estações.

Dessa forma fica mais fácil ser feliz.

 

By Schirlei Silveira

(Setembro/2011)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

O jovem e a etiqueta à mesa



 
“Canso de falar, mas não tem jeito. Durante as refeições, ela acaba sentando com os pés na cadeira e os cotovelos na mesa.” Desabafo de uma mãe. 

“Adolescente é rebelde e as regras de comportamento à mesa passam longe dele.” Outra afirmação que ouço com frequência. 

Concordo com você, mãe! Sim, papai. Santo de Casa não faz milagres! Quando se deparam com alguém de fora, uma professora, uma consultora de etiqueta, por exemplo, eles se rendem às falsas impressões que um dia alguém lhes passou sobre bons modos como algo de gente fresca e fútil. Mudam a cor de suas lentes para conhecer um pouco mais sobre as ditas regras de conduta social. 

Nos cursos de postura e comportamento que ministro para a galera entre 16 e 24 anos, o interesse deles neste assunto é notório. Chovem perguntas quando o assunto é comportamento à mesa: É feio comer com a boca aberta? Posso palitar os dentes à mesa? E o meu boné? Devo tirar ao sentar à mesa?  

Esses dias, uma pergunta deixou-me intrigada e incomodada:

“Professora, não tenho como praticar as regras à mesa porque na minha casa não temos o hábito de sentar à mesa. Cada um faz seu prato e se senta onde melhor lhe conviver. Um na frente da televisão; outro leva seu prato e continua conversando com seus amigos virtuais nas redes sociais, inclusive meu pai e minha mãe.” 

O que dizer diante desta constatação que eles mesmos fazem? 

Caros pais, infelizmente não há regra de civilidade que vá resistir a esta falta de prática de convivência. As refeições são tidas como as ocasiões mais importantes para a reunião e união da família. Momentos únicos para a família conversar, se olhar; cada um aprender a respeitar o tempo do outro. Um momento privilegiado para os pais interagirem com seus filhos. 

Enquanto isso, continuo perguntando: Quem foi que disse que adolescente não se interessa por regras de comportamento à mesa?
 
 
 
Ainda mais se estiver diante de uma mesa bem colocada, a exemplo dessa exibida pelo Blog da Anfitriã (http://www.anfitria.com.br/), de quem sou fã, pela elegância e exuberância da decoração de suas mesas.
 
 

domingo, 21 de fevereiro de 2016

A refeição como ritual e obra de arte


Ritual é ação frequentemente repetida, numa forma em grande parte estabelecida com antecipação. Visa a tornar corretas essas ações. Todos os presentes sabem o que deve ocorrer e reparam quando não ocorre.

É uma definição de ritual escrita por Margaret Visser, em seu livro O Ritual do Jantar: as origens, evolução, excentricidades e significado das boas maneiras à mesa. No livro, a autora revela que as regras de comportamento à mesa têm uma história antiga e complexa e não se resumem a escolhas aleatórias no tempo e no espaço.

Margaret Visser considera a refeição como ritual e obra de arte, com "limites estabelecidos, desejos despertados e satisfeitos, seduções, variedade, estabelecimento de modelos e maquinação. Como numa obra de arte, não apenas a forma geral mas também os detalhes importam por demais." (p.18)


Hoje, todos dependemos de saber como nos movimentar em nosso complexo e perigoso mundo social e corporativo. Conhecer o ritual das refeições - e lembrando mais uma vez que ritual é o comportamento esperado e o correto - requer ações repetidas constantemente.

Em outras palavras, significa que se tivermos assimilado, se soubermos e praticarmos diariamente as boas maneiras à mesa, não teremos mais que pensar na maneira como lidar com nosso garfo e a faca toda vez em que somos servidos, principalmente em ocasiões consideradas especiais e fora da rotina. Como afirma Margaret Visser, ao contrário, "somos capazes de atacar nosso bife e apreciá-lo, enquanto demonstramos, sem esforço, contenção e competência e demonstramos nosso desejo de ser comunicativos, de aproveitar a companhia." (p.19)

Ter dominio das regras de boas maneiras capacita-nos ao interrelacionamento, pressionando-nos a nos comportarmos de modo previsível. Para Margaret Visser,  "as regras de cortesia tendem a se acumular nos momentos de transição, de encontros com outras pessoas, de tomar decisões, conferenciar, partir, comemorar. Os rituais estão aí para facilitar passagens difíceis." (p.22).

Os rituais incluem gestos, acenos, sinais com a cabeça, sorrir, um desculpe murmurado, atitudes e posturas adotadas quando estamos em pé ou sentados,.......


"O ritual é uma expressão de solidariedade. " (Margaret Visser)



sábado, 20 de fevereiro de 2016

Homem planta flores para a esposa cega cheirar


O que vale mesmo a pena é a alegria de ver o outro bem.

Leiam esta reportagem sobre o homem que passa dois anos plantando milhares de flores para sua mulher cega cheirar. E assim motivá-la a viver.


Acesse o link da reportagem:

http://www.redetv.uol.com.br/jornalismo/da-para-acreditar/homem-passa-2-anos-plantando-milhares-de-flores-para-que-sua-mulher-cega-po?cmpid=tw-uolnot

Compaixão.......
Emocionante!!



quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

As regras de etiqueta são regras de convivialidade



As regras de etiqueta e as gentilezas brotam do desejo de cada pessoa de tratar o outro com humanidade e respeito.

Leonardo Boff, em seu livro A Grande Transformação; na economia, na política e na ecologia, ressalta, baseado em Ivan Illich, que a convivialidade é uma virtude de nos falta.

Falta o sentido de pertença universal do ser humano dentro da natureza, da sociedade e do universo, nas palavras de Boff. "Os valores humanos do amor, da sensibilidade, do cuidado, da comensalidade e da veneração podem impor limites à voracidade do poder-dominação e à exploração-produção-acumulação." (p. 121).

A convivialidade pode ser uma resposta adequada à crise ecológica e à crise ética.










Bordado à mão pela minha mãe, Edla, em cânhamo grosso branco.