quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Etiqueta e comportamento corporativo


Conceituação



“Como os sinais de trânsito e os mapas rodoviários, o protocolo do escritório nos protege de colidir com os outros, de magoar os sentimentos dos colegas ou de prejudicar a reputação de uma firma.”  

Quem escreveu isso foi Amy Vanderbilt (1908-1974), em seu livro The Amy Vanderbilt Complete Book of Etiquette, no início dos anos 70, com a experiência que tinha como consultora em etiqueta de diversas organizações, inclusive no Departamento de Estado norte-americano. 

Talvez seja esse o objetivo mais bem definido a respeito da importância de se conhecer e saber aplicar – ainda no século XXI - normas e regras de civilidade e boas maneiras tanto em nosso convívio social como no ambiente de trabalho. 

“Não existe nenhuma sociedade

sem boas maneiras.” (Margaret Visser)

O conhecimento e a prática correta das normas que regem o comportamento geram benefícios imediatos tanto para quem as pratica como para a organização do qual se faz parte.

Possibilitam um comportamento com mais confiança, simplicidade e naturalidade diante de situações inusitadas, além de melhorarem o relacionamento entre colegas, dirigentes, visitantes, .... 

Dito de outra forma, facilita o convívio entre as pessoas por meio de comportamento adequado a cada ocasião e cerimônia, dando segurança aos anfitriões e aos convidados. Contribui no sentido de se criar uma convivência baseada no respeito mútuo das pessoas.

Sem dúvida, as regras de etiqueta, ou o código de comportamento como também é denominado, são flexíveis e tem-se adaptado desde o século XVII, época em que na corte francesa do Rei Luís XIV resolveu-se estender o código de conduta, o protocolo da corte, para a burguesia emergente que começava a frequentar as cerimônias palacianas com o intuito de evitar constrangimentos durante as solenidades. Há regras que caíram em desuso, outras foram deixadas de lado, outras tantas tiveram que ser reelaboradas diante da mudança que vamos vivenciado nos relacionamentos do mundo contemporâneo.

É posto que a mera e simples aplicação das regras de etiqueta não garante um retorno positivo no quesito civilidade e educação social. Hoje em dia quando se fala em regras de boas maneiras e etiqueta, a preocupação vai na direção de se querer sensibilizar o outro para normas de civilidade e sociabilidade, do que uma mera necessidade de se aprender como cruzar as pernas ou dobrar um guardanapo ou não ao término da refeição, por exemplo.

O desafio da etiqueta, na atualidade, é garantir com que cada pessoa consiga observar e perceber o outro, e respeitá-lo, acima de tudo, como um ser humano que tem seu jeito de agir e pensar.


sábado, 18 de agosto de 2018

Ética profissional: princípios básicos


Princípios da ética profissional


Honestidade no trabalho; lealdade para com a empresa;

Formação de uma consciência profissional;

Respeito à dignidade da pessoa humana;

Segredo profissional; discrição no exercício da profissão;

Observação das normas e procedimentos estabelecidos pela empresa;

Tratamento cortês e respeitoso a todos.



Condutas éticas


Ser pontual;

Respeitar a privacidade do outro;

Oferecer apoio a quem precisar;

Agradecer uma gentileza recebida;

Devolver o que pedir emprestado;.......



Condutas não éticas


Aceitar elogio pelo trabalho de outra pessoa;

Chamar as pessoas aos gritos; corrigir ou repreender alguém em público;

Fomentar a discórdia;

Utilizar informações e influências da posição para conseguir vantagens pessoais;

Prestar serviço de forma deficiente, demorando propositadamente;

Ser interesseiro e medir as pessoas pelo que elas podem ser úteis para alcançar os objetivos.


quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Servindo o cliente




Garçom é o elemento fundamental para satisfazer as expectativas e necessidades do cliente. É com ele que o cliente faz contato direto, motivo pelo qual é considerado o representante da organização perante o cliente. Esta definição consta no Guia do Garçom, elaborado pelo Instituto de Hospitalidade (Ministério do Turismo, 2007).
Recomendamos verificar esse guia que em muito ajudará a orientar e revisitar algumas técnicas de servir.

Serviços à mesa
            Serviço é a denominação usada para designar a forma como o cliente será servido. Quais são: serviço à francesa, serviço à inglesa, empratado, self-service.
Serviço à Francesa - Ideal para refeições formais, é considerado o serviço oficial para reuniões de caráter diplomático; é o mais requintado. O serviço à francesa caracteriza-se, basicamente, pelo próprio comensal se servir de especiaria ou prato para ele oferecido, pelo lado esquerdo, através de uma travessa, por um garçom ou copeiro.
Serviço à Inglesa
Ø  Serviço à inglesa direto – o garçom serve o convidado, sempre pelo lado esquerdo, retirando os alimentos da baixela, fazendo uma pinça com o garfo e a colher.
Ø  Serviço à inglesa indireto (com guéridon = carrinho) – o prato é montado no guéridon pelo garçom, e servido ao convidado pelo seu lado direito.
Serviço Empratado - Os pratos já vêm montados da cozinha, geralmente bem elaborados e decorados. O garçom, ao servir, coloca o prato à frente do convidado pelo lado direito.
Self service - É a proposta de almoços ou jantares com bufê. Tanto os acessórios, quanto a comida são dispostos em cima de mesa ou bufês, a partir de onde os convidados se servem. Ou seja, vão até o bufê, servem-se à vontade e depois retornam para a mesa. Permite maior descontração aos convidados, pois requer mais de sua participação.

Colocação e organização de mesas. São fotos tiradas de mesas organizadas por alunos e alunas durante a disciplina de Etiqueta à mesa, que ministrei no curso Sequencial de Gastronomia, na Universidade Regional de Blumenau, em julho de 2018.