terça-feira, 14 de novembro de 2017

Festa de final de ano da empresa: uma extensão do ambiente de trabalho



As festas de final de ano sempre geram muita expectativa, tanto no âmbito das famílias como no meio corporativo. Agitam quem responde pela organização, e mexem com a zona de conforto dos convidados. Sim, porque uma festa de fim de ano da empresa não é uma festa qualquer. É da empresa. É a ocasião em que vamos encontrar as pessoas de nossa convivência diária num outro clima, com mais descontração, mais animação, longe das cobranças por metas e resultados.  

E aqui vai o meu temperinho, para não dizer, meu veneninho de “toma cuidado!!”: é uma festa corporativa e como tal é a extensão do dia de trabalho, com uma dinâmica mais festiva e comemorativa, eu diria. 

“Tá, e daí? O que queres dizer com isso?” talvez alguém queira me interpelar assim. Quero dizer que na festa de fim de ano, você deve manter o mesmo cuidado, a mesma preocupação com a sua imagem que você mantém no cotidiano. Nada de relaxar porque é festa. 

As festas corporativas de fim de ano são uma excelente oportunidade para ampliar ou solidificar os relacionamentos profissionais e a imagem também. Não tem como separar. Você, se tiver planos de carreira e estiver apostando em galgar cargos mais altos na empresa, será observado sutilmente com as lentes de quem projeta ver você em um evento representando a empresa no futuro. É o momento em que se aproveita para avaliar informalmente um talento em público, em um espaço descontraído, para ver se sabe se relacionar dentro dos padrões da empresa. Padrões esses muitas vezes não escritos, nem ditos, porém esperados e subliminarmente exigidos. 


Então, como encarar com sucesso (e sem sofrimento!!) um evento corporativo de fim de ano, e ainda ganhar pontos de seus observadores invisíveis? 

1ª. dica > Confirme sua presença. Não deixe a pessoa responsável pela organização no vácuo. Nada de confirmar no último dia. Nada de comentar pelos corredores da empresa que não sabe se vai porque tem outro evento. Nada de se fazer de difícil e desdenhar o evento. Não confirmar a presença e depois comparecer, nem pensar!..... nada de “dar só uma passadinha na festa”. 

2ª. dica > Chegue na hora e saia no tempo em que a maioria sair. Não fique para ser o último. A não ser que seja da equipe de organização da festa. Ah... verifique se a festa é só para os colaboradores. Se for, please não caia na tentação de levar esposa, filhos, amigos. 

3ª. dica > Use trajes adequados ao ambiente. Lembrando que a festa é uma extensão do ambiente de trabalho, a roupa deve ser sem exageros nos decotes, no comprimento, nas transparências e por aí afora. Se você tiver dúvida sobre o traje, pergunte para a pessoa responsável pela organização. 

4ª. dica > Seja comedido ao comer. Coma com modos e elegância. Não leve comida para casa, a não ser que for convidado a fazer para evitar desperdício. Também é feio levar como lembrança objetos de decoração, que precisam ser devolvidos para a empresa de decoração. 

5ª. dica > Modere na bebida. Nada mais prejudicial à imagem pessoal e profissional do que ter de pedir desculpas no dia seguinte por algum vexame que tenha dado na festa. Caso fique fora do controle no segundo copo, pare de beber no primeiro copo. Não dê margem ao azar (se é que beber demais é de fato uma questão de azar!!). Resumindo, evite bebidas em demasia para não se tornar inconveniente. Você “está sendo filmado” com a percepção e avaliação das lentes da chefia, que pode entender que é assim que você é e age no cotidiano. 

6ª. dica > Evite intimidades. Sim, a festa é momento para a descontração sem exageros, e sem intimidades. Com a chefia, então, nem em sonho!! Cuidado com as piadinhas e com os comentários maldosos a respeito da empresa ou de algum colega de trabalho. Divirta-se, no entanto, mantenha o foco de que é uma comemoração de trabalho. 

7ª. dica > Fortaleça o networking, interaja com sua rede de relacionamentos em ambiente real. Seja gentil, sorridente, educado, participativo. Trata-se de uma oportunidade de conhecer melhor os colegas de trabalho. Interaja com o maior número possível deles que puder. Não se atenha a conversar com um único grupo. Circule. Procure conversar principalmente com aqueles com os quais você não tem muito contato no dia a dia. Quem sabe vocês descubram interesses comuns para o benefício comum e coletivo. 

8ª. dica > Converse também com seu chefe. Sem monopolizá-lo, claro! E também não caia na tentação de se achar íntimo dele. 

9ª. dica > Agradeça ao chefe e à organização do evento ao se despedir. No dia seguinte, envie ainda um e-mail de agradecimento por escrito. 

10. dica > Vá à festa, divirta-se e tenha sempre como propósito primordial o bem estar do outro.


segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Introversão: características


Baseado no livro "O poder dos quietos: como os tímidos e introvertidos podem mudar um mundo que não para de falar", da autora Susan Cain, apresento aqui algumas características de pessoas consideradas introvertidas, a exemplo do que fiz na postagem anterior, quando listei características inerentes a pessoas com características de extroversão.

Assim, segundo a autora, os introvertidos:

> são cautelosos, quietos, mais focados e determinados, reflexivos e cautelosos;
> avessos a riscos, calmos, modestos;
> pensam antes de agir;
> digerem a informação; raciocínio prudente, tímidos, têm pavor de holofotes; medo de palco e de falar em público;
> dificilmente levantam a voz; são gentis;
> trabalham de forma mais lenta e ponderada;
> focam-se em uma tarefa de cada vez; têm grande poder de concentração;
> são imunes às tentações da fama;
> tendem a ouvir mais (são bons ouvintes);
> são receptivos a ideias e implementar sugestões;
> gostam de privacidade e autonomia; preferem realizar as tarefas sozinhos;
> não se sentem à vontade falando de improviso;
> aborrecem-se com papo furado;
> depois de estarem em uma recepção com muitas pessoas, sairão com menos energia, por isso precisam descansar;
> prestam mais atenção a sinais de alerta; são mais vigilantes;
> têm mais disciplina para se ater a um plano;
> recarregam suas baterias ficando sozinhos.....

Questiono você que tem características introvertidas, como eu as tenho:

Na organização em que você trabalha há espaços restauradores? Um lugar em que você possa voltar ao seu verdadeiro "eu"?

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Ser extrovertido: estilo de personalidade


O mundo corporativo, nas últimas décadas, tem-se mostrado altamente atraente por profissionais mais falantes, que se comunicam bem. Por pessoas mais extrovertidas.

Segundo Susan Cain, em seu livro O poder dos quietos: como os tímidos e introvertidos podem mudar um mundo que não para de falar (Agir, 2012), os extrovertidos:

- trabalham bem em equipes/grupos;
- necessitam de companhia;
- são ativos e sociáveis;
- expansivos, excitáveis, ousados;
- confortáveis a holofotes;
- tomam decisões rápidas; age por impulso; imediatistas;
- preferem falar a escutar;
- são alegres e brincalhões;
- têm emoções revigorantes;
- inspiram os outros; pensam grande;
- sensíveis a recompensas;
- têm maiores ambições políticas, econômicas, de socialização;
- tendem a experimentar mais prazer e excitação do que os introvertidos;
- são eufóricos e festeiros;
- tem confiança em excesso;
- maior tendência a utilizar abordagens rápidas e descuidadas na resolução de problemas, trocando precisão por velocidade;
- na resolução de problemas, têm mais tendência a desistirem no meio, ou seja, abandonar a tarefa.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Comportamento no ambiente de trabalho



       É cada vez maior o interesse em se conhecer as regras de conduta, nem sempre ditas e escritas, que regem o comportamento social e profissional dos membros de uma sociedade ou organização. Por quê? Pelo fato de serem indispensáveis para a convivência num mundo que se torna dia-a-dia mais inquietante e ríspido. 

       O mundo dos negócios, em particular, está requerendo dos seus componentes uma postura profissional elegante que lhes assegure êxito pessoal e profissional ao se relacionar com clientes internos e externos. Ser bem-educado é predicado cada vez mais valorizado na vida como um todo. 

       Você, profissional, está prestando atenção para sua inteligência social? Karl Albrecht em seu livro Inteligência social (2006, M.Books do Brasil Editora) define inteligência social como a habilidade de se relacionar bem com as outras pessoas e conquistar sua cooperação. Essa capacidade, para muitos, é um fator determinante para uma carreira de sucesso. 

       A vantagem competitiva hoje é representada por atitudes e gestos considerados essenciais para solidificar a imagem profissional.  Alguns exemplos: dizer obrigado(a), pedir por favor, com licença, saber se apresentar e cumprimentar as pessoas, comportar-se elegante e corretamente em um almoço de negócios, vestir-se de acordo com a ocasião e o horário, usar o celular sem ser inconveniente. 

   Estamos na era dos relacionamentos, da empresa humanizada. O diferencial de uma organização para outra não está unicamente na tecnologia que ela tem à sua disposição, mas também no relacionamento que tiver com seus clientes, fornecedores, colaboradores.  O conhecimento e a prática correta das regras de etiqueta, ou seja, das boas maneiras e dos bons costumes, geram benefícios imediatos tanto para o profissional que as pratica como para a organização da qual faz parte. Facilita o convívio entre as pessoas por meio de comportamento adequado a cada ocasião e cerimônia. Ajuda a conquistar e manter clientes. Dá ferramentas para trabalhar em equipe e segurança em ocasiões cerimoniosas. E faz o ambiente de trabalho ser mais leve. 

   As atitudes do “ser” elegante são pautadas na educação, na humildade, na discrição, no bom senso, na generosidade, no amor e respeito pelas pessoas, na cortesia, na cordialidade e na hospitalidade. Nós nos preocupamos tanto com processos e procedimentos administrativos, relatórios gerenciais, não que não sejam importantes. Muito pelo contrário. Mas o que dizemos sem dizer uma palavra muitas vezes é o diferencial. Nós afetamos as pessoas com nossa postura, gestos, olhar, expressões faciais e apresentação pessoal. Da mesma forma como elas, também, nos afetam por estas mesmas vias. 

   Para fazer parte do time dos bem sucedidos, recomendamos prestar atenção e tomar cuidado especial com alguns pequenos, mas importantes, detalhes que podem afetar a imagem profissional:  

aperto de mão mole ou esmagador;

impontualidade;

participar de fofocas e fomentar a rádio corredor;

falar de problemas pessoais no trabalho;

apresentação pessoal desleixada;

desrespeitar a privacidade do outro;

repreender uma pessoa em público;

falar em voz alta em ambientes com divisórias;

chamar a pessoa aos gritos;

corrigir a gramática ou a pronúncia de quem estiver falando;

utilizar gírias e palavrões no vocabulário;

apontar coisas ou pessoas com o dedo;

bocejar, tossir, espirrar, assoar o nariz, sem discrição;

usar maquiagem pesada e perfume forte;

“cercar” o chefe no corredor, no elevador, no restaurante para resolver assuntos pendentes.

 

Considerando os pontos citados, você se considera uma pessoa elegante?

 

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Atendimento telefônico: profissional e personalizado; é assim que deve ser


O atendimento é a empresa. É intangível. É um misto de emoção e razão. E não há possibilidade de devolução ou troca. São afirmações de especialistas.
 
Concordamos que a avaliação do cliente é subjetiva; depende também de seu estado emocional. O cliente espera atitude de quem atende. Sim, o atendimento é um questão de atitude.
 
O que o cliente avalia ao ser atendido?
Educação, simpatia, cortesia, cordialidade, confiança, disposição para resolver seus problemas, compreensão, empenho, comprometimento, polidez, prontidão, profissionalismo, responsabilidade, lealdade, empatia, respeito, gentileza, tratamento personalizado, interesse real em servir, .....
 
A imagem da empresa é refletida no comportamento de quem atende.
 
No atendimento telefônico, quem liga, não interrompe nosso trabalho. É o propósito, é o objetivo de nosso trabalho. Ao menos deveria ser.....!!!! Nós não fazemos favor ao cliente ao atendê-lo. Lembrando Phillip Kotler, "a imagem da empresa se distingue a partir do momento que alguém atende o telefone."
 
Uma empresa - por intermédio de suas áreas de suporte, CRM, vendas, canais de relacionamento, de sua "política comercial" -, está se colocando à disposição do cliente. É como se enviasse um convite para um evento corporativo.
 
Quem faz atendimento pessoal ou telefônico deve conhecer profundamente:
a) a empresa e sua estrutura organizacional;
b) os produtos, os preços praticados;
c) os parâmetros de negociação;
d) os processos e procedimentos administrativos e operacionais do trabalho que exerce;
e) o cliente, acima de tudo e antes de qualquer outro aspecto.
 
Para finalizar, cabe lembrar que a gestão do tempo de quem atende contribui sobremaneira na qualidade da prestação do serviço/atendimento. A organização do local de trabalho, a disposição dos instrumentos e equipamentos, o planejamento das atividades: diferenciando-se o importante daquilo que é urgente.
 
Ops.... e a harmonia entre as relações internas e externas são fundamentais. Uma harmonia que a natureza, a cada novo dia, nos quer ensinar com seus exemplos de elegância e exuberância.
 

 
 

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Para refletir....



“Se você quiser fazer os outros felizes, pratique a compaixão.
Se você quiser ser feliz, pratique a compaixão.” 
(Dalai Lama)
 
 
“Determinação, coragem e autoconfiança são fatores decisivos para o sucesso. “  (Dalai Lama)
 
 

domingo, 26 de março de 2017

Etiqueta à mesa: curiosidade sobre faca de peixe


A faca de peixe
De acordo com Margaret Visser, em seu livro O Ritual do Jantar (1998, p. 187), “facas especiais para peixe foram inventadas no século XIX: eram de prata ou recobertas de prata cuja única tarefa consistia em tirar as espinhas do peixe cozido e dividi-lo."  

Visser lembra que antes das facas de peixe, este era comido com um garfo na mão direita e com um pedaço de pão, como empurrador, seguro com a esquerda. Dois garfos eram usados para servi-lo e, algumas vezes, também para comê-lo. 

Salienta que, por muito tempo, comer peixe com garfos permaneceu a preferência da aristocracia. Por quê? Porque facas de prata para peixe, com os garfos combinando, era coisa de classe média. A explicação é que por a mesa com esses talheres era sinal de que a prataria da família fora comprada, em vez de herdada, junto com as maneiras antigas que fora feita para atender.
 
A autora também recorda que as facas para peixe foram muitas vezes reprovadas no século XX, “consideradas exoticamente decorativas, excessivamente especializadas ou refinadas demais; mas comenta-se que prevalecem ainda, nas mesas da classe média.” (p. 187).

 

 

domingo, 19 de março de 2017

Autumn days


Welcome to you, rich Autumn days,
Ere comes the cold, leaf-picking wind;
When golden stocks are seen in fields,
All standing arm-in-arm entwined;
And gallons of sweet cider seen
On trees in apples red and green.
 

With mellow pears that cheat our teeth,
Which melt that tongues may suck them in;
With blue-black damsons, yellow plums,
And  woodnuts rich, to make us go
Into the loneliest lanes we know.


                            (W. H. Davies)

 

quarta-feira, 1 de março de 2017

Knock twice on the invisible door


The door is that thin line drawn on the industrial carpet between managers and underlings, full-time and part-time, or front office and back. 

Naturally, there are exceptions to be found, such as in a company that´s experiencing electric growth or in one where no one has a door. 

If you do have a door, chances are it means that you also have an office, and just as you would hate for someone to swoop into your office when your door was closed, you should ask permission to enter someone´s cube. 

Since the door to the cube is completely invisible to the naked eye, make a show of knocking on the cube wall and say something cute, like

“knock, knock” or

mind if I come in?”

 

Written by:

Vicky Oliver, in: 301 smart answers to tough business etiquete questions, 2010.