sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Pensamento do dia




        
                   PROMETA A SI MESMO


         Ser tão forte que nada perturbe a paz de sua     
         mente.
         Falar de felicidade, saúde e prosperidade a cada
         pessoa que conhecer.
         Fazer sentir aos seus amigos que há algo
         de valor neles.
         Ver o lado brilhante de cada coisa e conseguir
         otimismo por meio dele.
         Pensar somente o melhor, trabalhar somente
         pelo melhor e esperar somente o melhor.
         Ser tão entusiasta pelo êxito dos demais como
         por seu próprio.
         Esquecer os erros do passado e insistir para
         conseguir grandes realizações no futuro.
         Exibir um aspecto atraente em todo o tempo
         e obsequiar a cada pessoa conhecida
         com um sorriso.
         Dar tanto tempo ao seu melhoramento pessoal
         que não sobre tempo para criticar os outros.
         Ser demasiado grande para preocupar-se,
         demasiado nobre para irar-se e demasiado feliz
         para permitir a presença de problemas que
         perturbem sua fé.

                                      (Cristian D. Larsen)





 

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Secretariado Executivo: perfil de quem assessora


Caros estudantes e profissionais de secretariado,

compartilho com vocês o texto que escrevi em 2005, quando lecionava a disciplina de Técnicas de Secretariado, no curso de Secretariado Executivo Bilíngue, da Universidade Regional de Blumenau.

Naquela ocasião fazíamos reflexões com muita frequência sobre o perfil do futuro profissional de Secretariado Executivo. Vocês profissionais hoje.

Quem sabe alguns aspectos deste texto ainda possam servir de inspiração para você construir e orientar sua caminhada profissional na área.

Uma leitura proveitosa!






Você tiraria o chapéu para este perfil de um ASSESSOR EXECUTIVO  
01.   O assessor/gestor deve estar atento às mudanças de valores, crenças e comportamentos, às mudanças do mercado de trabalho, à evolução profissional, às necessidades da empresa em que atua. Além disso, deve antecipar-se a essas mudanças, automotivando-se e desenvolvendo-se pela aprendizagem contínua.
02.   Ser um profissional da área de assessoria executiva é investir no crescimento e na harmonia pessoal e profissional e ter ciência do seu importante papel de agente de mudança e da atuação como gerente e agente facilitador.
03.   A “corporação virtual” está exigindo de um assessor/gestor capacidade de analisar dados e informações, intervir, identificar e solucionar problemas, propor e promover a venda de soluções por meio da manipulação de símbolos (dados, palavras, representações orais e visuais), agilidade de raciocínio, criatividade, iniciativa, autonomia e qualidades comportamentais.
04.   O mercado absorverá, cada vez mais, os profissionais que forem líderes na motivação e criação de ambientes de trabalho receptivos a talentos, criatividade e ideias, para estarem a frente dessa missão ao lado dos dirigentes.
05.   Exige-se competência de comunicação verbal e escrita em, no mínimo, dois idiomas estrangeiros, para elaborar documentos empresariais, discursos, palestras e conferências, interpretar e sintetizar textos.
06.   Para um profissional de assessoria e gestão é essencial saber conviver harmoniosamente com as pessoas no ambiente profissional e social. Em outras palavras, deve ter capacidade de estabelecer relações interpessoais estáveis e eficazes entre as pessoas, para ser bem sucedido no trabalho em equipe, na gestão e resolução de conflitos.
07.   A “organização fundamentada na informação” (Peter Drucker) está na procura por profissionais capazes de criar seu próprio entusiasmo, com atitudes necessárias para transformar pensar em fazer. Para tanto, deve saber aplicar com eficácia as técnicas de assessoramento e as funções gerenciais para planejar, organizar, coordenar e gerenciar rotinas administrativas, projetos e processos, e assessorar executivos e equipes de trabalho.
08.   Requer-se capacidade de empreender, trazendo ideias e práticas inovadoras e pondo-as em prática. Capacidade de encaminhar soluções práticas e rápidas.
09.   Um assessor/gestor deve saber se posicionar no mercado como um fornecedor de habilidades e conhecimentos, que auxiliado pela tecnologia de informação e comunicação, torna-se capaz de prestar serviços para empresas localizadas em qualquer continente. Isso requer que seja conhecedor dos rumos dos negócios no mundo da economia globalizada, para saber lidar com as mudanças, adaptar-se e aprender a conviver dentro de um contexto flexível.
10.   Um assessor/gestor deve ter capacidade de se responsabilizar pelo seu desenvolvimento pessoal e profissional contínuo. Vontade de querer crescer e ser alguém de atitude diante das inúmeras situações inusitadas ou não que possam surgir no cotidiano do agir profissional e da convivência em sociedade. Ter postura e ética profissional.
Professora Eliane Wamser
Janeiro de 2005

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

PERTENCIMENTO: é "agir" com propósito




WAMSER, Eliane

elianewamser@outlook.com



 Certa tarde de julho de 2015, minha sobrinha Emily, sua amiga Fran e eu conversávamos na cozinha sobre o que estavam estudando na escola. Emily prontamente disse que em Ciências estavam desenvolvendo um projeto sobre a Mata Atlântica. E eu, diante de minha sabedoria de tia, disse:

- Emily, você lembra que no ano passado ficamos um final de semana na casa do avô da Fran no meio da floresta? Lá estávamos cercados pela Mata Atlântica.

E ela respondeu: “Tia Eliane, você sabia que aqui na sua casa você tem Mata Atlântica?”

 Imediatamente ela saiu da cozinha e foi até o escritório. Parou defronte a impressora, tirou uma folha de papel A4, mostrou-me dizendo: “Tia Eliane, isso aqui é Mata Atlântica.”

Minha resposta gaguejando: “Você tem razão, Emily. Quanta Mata Atlântica eu tenho aqui em casa. E na estante de livros então?”

Na sua maneira singela, Emily demonstrou e exercitou seu sentimento de pertencimento à natureza. Aliás, um sentimento que praticamos (ou deveríamos praticar) no cotidiano onde moramos, onde trabalhamos, onde nos divertimos, onde estudamos, no grupo de amigos com os quais convivemos.
                                Orquídea cultivada no jardim da minha mãe.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Etiqueta e comportamento corporativo


Conceituação



“Como os sinais de trânsito e os mapas rodoviários, o protocolo do escritório nos protege de colidir com os outros, de magoar os sentimentos dos colegas ou de prejudicar a reputação de uma firma.”  

Quem escreveu isso foi Amy Vanderbilt (1908-1974), em seu livro The Amy Vanderbilt Complete Book of Etiquette, no início dos anos 70, com a experiência que tinha como consultora em etiqueta de diversas organizações, inclusive no Departamento de Estado norte-americano. 

Talvez seja esse o objetivo mais bem definido a respeito da importância de se conhecer e saber aplicar – ainda no século XXI - normas e regras de civilidade e boas maneiras tanto em nosso convívio social como no ambiente de trabalho. 

“Não existe nenhuma sociedade

sem boas maneiras.” (Margaret Visser)

O conhecimento e a prática correta das normas que regem o comportamento geram benefícios imediatos tanto para quem as pratica como para a organização do qual se faz parte.

Possibilitam um comportamento com mais confiança, simplicidade e naturalidade diante de situações inusitadas, além de melhorarem o relacionamento entre colegas, dirigentes, visitantes, .... 

Dito de outra forma, facilita o convívio entre as pessoas por meio de comportamento adequado a cada ocasião e cerimônia, dando segurança aos anfitriões e aos convidados. Contribui no sentido de se criar uma convivência baseada no respeito mútuo das pessoas.

Sem dúvida, as regras de etiqueta, ou o código de comportamento como também é denominado, são flexíveis e tem-se adaptado desde o século XVII, época em que na corte francesa do Rei Luís XIV resolveu-se estender o código de conduta, o protocolo da corte, para a burguesia emergente que começava a frequentar as cerimônias palacianas com o intuito de evitar constrangimentos durante as solenidades. Há regras que caíram em desuso, outras foram deixadas de lado, outras tantas tiveram que ser reelaboradas diante da mudança que vamos vivenciado nos relacionamentos do mundo contemporâneo.

É posto que a mera e simples aplicação das regras de etiqueta não garante um retorno positivo no quesito civilidade e educação social. Hoje em dia quando se fala em regras de boas maneiras e etiqueta, a preocupação vai na direção de se querer sensibilizar o outro para normas de civilidade e sociabilidade, do que uma mera necessidade de se aprender como cruzar as pernas ou dobrar um guardanapo ou não ao término da refeição, por exemplo.

O desafio da etiqueta, na atualidade, é garantir com que cada pessoa consiga observar e perceber o outro, e respeitá-lo, acima de tudo, como um ser humano que tem seu jeito de agir e pensar.


sábado, 18 de agosto de 2018

Ética profissional: princípios básicos


Princípios da ética profissional


Honestidade no trabalho; lealdade para com a empresa;

Formação de uma consciência profissional;

Respeito à dignidade da pessoa humana;

Segredo profissional; discrição no exercício da profissão;

Observação das normas e procedimentos estabelecidos pela empresa;

Tratamento cortês e respeitoso a todos.



Condutas éticas


Ser pontual;

Respeitar a privacidade do outro;

Oferecer apoio a quem precisar;

Agradecer uma gentileza recebida;

Devolver o que pedir emprestado;.......



Condutas não éticas


Aceitar elogio pelo trabalho de outra pessoa;

Chamar as pessoas aos gritos; corrigir ou repreender alguém em público;

Fomentar a discórdia;

Utilizar informações e influências da posição para conseguir vantagens pessoais;

Prestar serviço de forma deficiente, demorando propositadamente;

Ser interesseiro e medir as pessoas pelo que elas podem ser úteis para alcançar os objetivos.


quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Servindo o cliente




Garçom é o elemento fundamental para satisfazer as expectativas e necessidades do cliente. É com ele que o cliente faz contato direto, motivo pelo qual é considerado o representante da organização perante o cliente. Esta definição consta no Guia do Garçom, elaborado pelo Instituto de Hospitalidade (Ministério do Turismo, 2007).
Recomendamos verificar esse guia que em muito ajudará a orientar e revisitar algumas técnicas de servir.

Serviços à mesa
            Serviço é a denominação usada para designar a forma como o cliente será servido. Quais são: serviço à francesa, serviço à inglesa, empratado, self-service.
Serviço à Francesa - Ideal para refeições formais, é considerado o serviço oficial para reuniões de caráter diplomático; é o mais requintado. O serviço à francesa caracteriza-se, basicamente, pelo próprio comensal se servir de especiaria ou prato para ele oferecido, pelo lado esquerdo, através de uma travessa, por um garçom ou copeiro.
Serviço à Inglesa
Ø  Serviço à inglesa direto – o garçom serve o convidado, sempre pelo lado esquerdo, retirando os alimentos da baixela, fazendo uma pinça com o garfo e a colher.
Ø  Serviço à inglesa indireto (com guéridon = carrinho) – o prato é montado no guéridon pelo garçom, e servido ao convidado pelo seu lado direito.
Serviço Empratado - Os pratos já vêm montados da cozinha, geralmente bem elaborados e decorados. O garçom, ao servir, coloca o prato à frente do convidado pelo lado direito.
Self service - É a proposta de almoços ou jantares com bufê. Tanto os acessórios, quanto a comida são dispostos em cima de mesa ou bufês, a partir de onde os convidados se servem. Ou seja, vão até o bufê, servem-se à vontade e depois retornam para a mesa. Permite maior descontração aos convidados, pois requer mais de sua participação.

Colocação e organização de mesas. São fotos tiradas de mesas organizadas por alunos e alunas durante a disciplina de Etiqueta à mesa, que ministrei no curso Sequencial de Gastronomia, na Universidade Regional de Blumenau, em julho de 2018.




terça-feira, 22 de maio de 2018

Acreditar no (im)possível


            “Acreditar no impossível”, com esse título recebi a solicitação para fazer uma palestra para a equipe de um hospital no qual presto serviço voluntário.

              O que seria o (im)possível para mim?

            Como eu alcançaria o (im)possível?

            Estas perguntas ajudaram-me a encontrar o direcionamento para a palestra.

Parto do pressuposto de que o (im)possível não cai de paraquedas, nem desce com o próximo meteoro a entrar esfera terrestre, ou com uma estrela cadente. E nem poderá ser encontrado no final de um arco íris.

Vai demandar de nós empenho, atitude, organização, persistência, entusiasmo de vida no coração. E por aí vai uma infinidade de tomadas de decisão de ordem pessoal que, por sua vez, também irão requer:

1.    uma considerável dose de pertencimento;

2.    querer tornar-se imprescindível no seu espaço de atuação;

3.    e tornar o impossível, possível. 

Alcançar e realizar o (im)possível exige de cada pessoa uma grande dose de pertencimento. Ou de sentimento de pertença. Mas, o que vem a ser isso?

O sentimento de pertencimento aflora quando passamos a olhar as coisas que estão ao nosso redor de outra maneira. Passamos a perceber de outra forma o que acontece em nossa volta.

Quando passamos a entender que tudo que gira ao nosso redor, gira porque cada um de nós faz a sua parte. Que, se um de nós, deixar de fazer a sua parte, causa algum gargalo próximo ou distante da gente, prejudica o andar normal de nossas atividades. Seja no ambiente macro ou no micro. Na empresa, no hospital, em casa, na rua, no bairro, no transporte público, na calçada. E assim, nem o que sempre foi possível fazer, faremos. “A coisa emperra”, como se diz na fala popular.

O sentimento de pertencimento aflora quando nos damos conta que tudo depende de tudo. Que tudo está em constante movimento e mudança. (Nada fácil chegar a essa conclusão em nossas vidas.) Precisamos aprender a viver essas mudanças. Aprender a nos adaptar à realidade mutável.


Tornar o impossível, possível. O que precisamos fazer?

Primeiro, precisamos querer muito o possível.

Precisamos aprender a entender que temos que contar com os outros. Trabalho em equipe. E que isso só será viável se soubermos nos relacionar com o outro. Relacionamento interpessoal.

Tenho dito!


sexta-feira, 27 de abril de 2018

Uma educação para as certezas ou para as dúvidas?



Queridos e queridas profissionais da educação, quero compartilhar com vocês alguns parágrafos extraídos das páginas 148-149, do livro As Paixões do Ego: Complexidade, Política e Solidariedade, escrito por Humberto Mariotti (Editora Palas Athenas, SP, 2000).
Decidi reler o livro, que havia lido em 2000, logo depois de lançado, para ver se consigo ter uma compreensão mais ampliada a respeito da “complexidade”, do “pensamento complexo” e do “pensamento sistêmico”, bem como suas aplicações práticas. 
Aliás, convido vocês também a se conectarem a essas questões relevantes da atualidade. Até porque, como afirma Mariotti, as mudanças que caracterizam a transição do moderno para o pós-moderno têm deixado cada vez mais clara a necessidade de uma busca de novos valores.
Então, abre aspas.... 

“A questão é saber se é possível alcançar e manter uma vida digna, num mundo em que a competição predatória e a exclusão social surgem como determinantes cada vez mais destacadas.
[...] A escalada do desemprego é um desses efeitos, e o estresse, a ansiedade e outros problemas daí decorrentes precisam ser dimensionados e enfrentados. Para tanto, é necessário entender que não é possível lidar com problemas de hoje com a mentalidade do Iluminismo.
O que se pede às pessoas, hoje em dia, é senso de iniciativa, criatividade e capacidade de aprender continuamente. O que se exige delas é incompatível com a acomodação, e com a ideia de que a mera obediência a regras e normas é o bastante. É por isso que a capacitação técnica, a aplicação e a disciplina, precisam ser complementadas pelas habilidades de inovação e adaptação incessantes. É preciso sair da repetição como orientação única e aprender a lidar também com a diferença.
[...] 
A educação para a repetição e para a mensuração foi mais ou menos útil durante longos anos, durante os quais o que se exigia das pessoas era apenas a disciplina, o cumprimento de regras e um grau de especialização o mais alto possível. Para atingir esses objetivos, tornou-se necessária uma educação para as certezas, não para as dúvidas, e um adestramento para a estabilidade, não para a mudança.
Mas agora percebemos que caímos em nossa própria armadilha, e que as capacidades necessárias para sair dela não nos têm sido proporcionadas pelo sistema educacional dominante.  Este precisa sofrer mudança profundas. Mas a sua própria hegemonia faz com que essas modificações sejam de difícil implementação, pelo menos a curto e médio prazo. Além do mais, há todo um contingente de pessoas já graduadas, em atividade e ocupando postos de poder, que terão de se reciclar por outros meios – se forem convencidas a fazê-lo.
Daí a importância dos grupos, organizações e instituições nesse esforço de aprender a aprender. Para operacionalizá-lo, é importante a aquisição das seguintes competências: a) autoconhecimento; b) respeito pela diversidade; c) capacidade de trabalhar eficazmente em equipe; d) capacidade de trabalhar de forma segura e não agressiva ao meio ambiente; e e) desenvolvimento de pensamento crítico, espírito comunitário, solidariedade e cidadania.” (Fecha aspas).

Uma valiosa reflexão para vocês!


terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

A mulher executiva



Verificando, a título de organização, os escritos e manuscritos que tenho arquivado da época em que fazia meu curso de Licenciatura Português-Inglês no final dos anos 80, deparei-me com o texto intitulado A mulher executiva, que elaborei para a disciplina de Língua Portuguesa V, ministrado pela Professora Otília Martins.

Trinta anos depois apresento o texto para você refletir sobre o que mudou de lá para cá, o que nós – mulheres – avançamos e conquistamos. 

“A mulher executiva

No mundo dos negócios a atuação da mulher está se tornando cada vez mais comum. Apesar de ainda ser relativamente rara a presença feminina entre os cargos topos de uma organização, a porcentagem vem aumentando consideravelmente.

O exército feminino que, até agora, tem conseguido empregos bem remunerados teve que mostrar sua força lutando centímetro por centímetro, degrau por degrau, em direção ao tão famigerado topo da pirâmide corporativa. Ele teve que se esforçar em dobro para vencer os preconceitos, para ultrapassar as barreiras para, só então, ter a oportunidade de ocupar uma das cadeiras numa reunião de diretoria. E mesmo já ocupando essa posição, as suas atitudes devem ser as mais cautelosas possíveis, justamente para não arruinar com as chances de outras mulheres que almejam um dia desfrutar essa mesma oportunidade.

Tanto mulheres como homens têm iguais condições de serem bem sucedidos no mundo empresarial, ou em outra área de sua livre escolha. Só que, infelizmente, nem sempre têm as mesmas oportunidades, e há razões inúmeras do porque não terem as mesmas chances. Provavelmente a razão principal, especialmente levando em conta o seu acesso a cargos executivos, é que a maioria somente vê a mulher como uma dona de casa, envolvida única e exclusivamente com as relações familiares, educação dos filhos e administração da casa.

Existem mulheres tentando no dia-a-dia provar sua competência com mais afinco que os homens. A convivência diária com os desafios deixou as mulheres mais resistentes psicologicamente, principalmente se levarmos em conta que elas são minoria por ainda pertencerem a um grupo sem tantas oportunidades de ascensão. Por isso, estão acostumadas a ultrapassar barreiras e a se dedicar com muita obstinação até conseguir seus objetivos. Graças a essas barreiras e a essa obstinada dedicação, já é visível uma crescente participação feminina em cargos executivos. E para tanto, tem suas armas mais eficientes que são definitivamente, muito femininas: intuição, sensibilidade, garra, dedicação à empresa. Armas essas que são cada vez mais valorizadas pelas corporações modernas. É claro que aliado a isso está sempre uma formação profissional adequada.

Mesmo diante de tantas discriminações e preconceitos, algumas já estão ocupando cargos de alto nível e são bem sucedidas. Parabéns! Sim, elas merecem ser parabenizadas principalmente porque conseguiram chegar lá pela sua competência profissional, por serem tão competentes ou até mais do que seus colegas homens.

Esse tipo de mulher certamente sabe usar o seu talento e mostrar ao time da maioria que não é do tipo de mulher que recebe o bônus de Natal e já no primeiro dia útil após os feriados aparece no escritório exibindo uma nova joia. Esse tipo de mulher quer mais do que apenas um objeto. Ela quer mais porque é ambiciosa, competente e acima de tudo porque é Mulher!”
Como seria o texto se o reescrevêssemos hoje em 2018?