sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Protocolo Corporativo: para quê?

        

         Qual é a finalidade do protocolo no ambiente de trabalho presencial ou remoto?

         “[...] “nos protege de colidir com os outros, de magoar os sentimentos dos colegas ou de prejudicar a reputação de uma firma”. Resposta dada por Amy Vanderbilt em 1952 quando escreveu O livro completo de etiqueta de Amy Vanderbilt, (reescrito e atualizado, no fim dos anos 90, por Nancy Tuckermann e Nancy Dunnan). No livro, compara o protocolo do ambiente de trabalho aos sinais de trânsito e aos mapas rodoviários. No contexto atual, é o nosso GPS (Global Positioning System, ou Sistema de Posicionamento Global) corporativo, que sinaliza as normas e regras de civilidade (educação social), essenciais e indispensáveis para quem quer ter resultados positivos no trabalho e no convívio social.

         Conhecer e praticar normas de conduta que fazem parte do mundo do trabalho facilitam sua entrada e seu movimento nesse ambiente. Não importa se são ambientes formais ou informais, presenciais ou remotos (à distância). O que importa é que ao se relacionar com as pessoas prevaleçam suas atitudes de elegância, que são perceptíveis aos outros pela naturalidade e espontaneidade com que são tratados.

         Ajuda você a ter certo controle sobre seu próprio comportamento e fornece ferramentas para que saiba e possa adequar regras e costumes a determinadas realidades, sempre levando em consideração o contexto, o jeito de ser e de pensar do outro. 


quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Formas de tratamento

 

Títulos

Forma vocativa

Forma de tratamento

Arcebispos e Bispos

Reverendíssimo Senhor,

Vossa Excelência Reverendíssima

(V. Excia. Revma.)

Cardeais

Eminentíssimo Senhor,

Vossa Eminência Reverendíssima (V. Ema.Revma.)

Cônsules

Senhor Cônsul,

Vossa Excelência (V. Excia.)

Deputados Federais e Estaduais

Senhor Deputado,

Vossa Excelência (V. Excia.)

Diretores de Autarquias Federais, Estaduais e Municipais

Senhor Diretor,

Vossa Senhoria (V. Sa.)

Doutor (PH. D.)

Senhor Doutor,

Vossa Senhoria (V. Sa.)

Embaixadores

Senhor Embaixador,

Vossa Excelência (V. Excia.)

Freiras, Padres e Autoridades Eclesiásticas

Reverendíssimo Senhor,

Vossa Reverência (V. Reva.)

Governadores de Estado

Senhor Governador,

Vossa Excelência (V. Excia.)

Juiz de Direito

Meritíssimo Juiz,

Vossa Excelência (V. Excia.)

Marechais, Almirantes, Brigadeiros e Generais

Senhor (patente),

Vossa Excelência (V. Excia.)

Mestres

Senhor Professor,

Vossa Senhoria (V. Sa.)

Ministros de Estado

Senhor Ministro,

Vossa Excelência (V. Excia.)

Papa

Santíssimo Padre,

Vossa Santidade (V. S.)

Pessoas em geral

Prezado Senhor,

Vossa Senhoria (V. Sa.)

Prefeitos Municipais

Senhor Prefeito,

Vossa Excelência (V. Excia.)

Presidente da República

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

Vossa Excelência (V. Excia.)

Presidente do Congresso Nacional

Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,

 

Vossa Excelência (V. Excia.)

Presidente do Supremo Tribunal Federal

Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal,

 

Vossa Excelência (V. Excia.)

Presidente de Empresa Privada

Prezado Senhor,

Vossa Senhoria (V. Sa.)

Reitores de Universidades

Magnífico Reitor,

Vossa Magnificência (V. M.)

Secretários de Estado e de Município

Senhor Secretário,

Vossa Excelência (V. Excia.)

Senadores da República

Senhor Senador,

Vossa Excelência (V. Excia.)

Vereadores

Senhor Vereador,

Vossa Excelência (V. Excia.)

 


Educação para uma leitura de mundo


Recordo-me de constantes crises no cenário econômico e produtivo brasileiro. A exemplo do que acontece atualmente. Exigência por produtividade e desempenho máximos. Dirigentes com os nervos à flor da pele. Cenário que requer de nós profissionais paciência, tolerância e muito profissionalismo. Sobreviverá o profissional que tiver pique (aqui entendido no sentido de competência), que tiver um diferencial: fazer e dar sempre o seu “melhor”. Não o “possível” e sim o melhor. E souber se contrapor às diferenças de opinião e ações com respeito, conhecimento e discrição.

Somos todos interdependentes e inseparáveis de um Todo Cósmico, onde ações nossas aqui em Blumenau, onde moro, as queimadas na Amazônia e no Pantanal (e na região oeste dos Estados Unidos) impactam na natureza, em nossa realidade e na realidade do próximo, onde quer que se esteja.

Despertar a nossa consciência com pequenas ações de pertencimento a esse cosmo e à realidade que se coloca diante de nós no mundo do trabalho, amplia nossa responsabilidade na contribuição para a construção de um mundo mais harmonioso, mais fraterno, solidário, com consciência ecológica, relacional e sustentável.

Como dar conta de abafar ou diminuir essa onda do descartável, do desapego: nos relacionamentos, nos empregos, com as pessoas, com o conhecimento construído, com a história de vida vivida? Com o próprio propósito de vida?

Chego a uma só resposta. Visualizo somente um caminho: um amplo processo de educação. Único caminho que nos ajudará a reconstruir uma consciência coletiva na criação do sentimento de pertencimento à natureza e a uma perspectiva de empregabilidade, com o enaltecimento do profissionalismo.

Aqui clamo pelo real comprometimento das três instâncias de educação:

Educação formal: aquela educação que é dada ao ser humano sempre sistematizada e, principalmente, apoiada no sistema. Ela é metódica, intencional, consciente. No caso de Secretariado, deve ser entendida como a formação de técnicos, tecnólogos e bacharéis, nos respectivos níveis de ensino vigentes no Brasil.

Educação não formal: que até pode ser intencional, mas não é e não está inscrita na escolaridade como a formal, que é obrigatória, conforme a Constituição Federal. 

Educação informal é aquela que se dá completamente desvinculada de qualquer método, de qualquer sistema.

 Nenhuma dessas instâncias da Educação poderá ficar de fora, porque a instância que se excluir prejudicará o processo como um todo. Fragilizará o avanço.

Defendemos aqui um processo de educação que proporcione uma leitura de mundo, o desenvolvimento da capacidade da pessoa de se engajar em projetos e ações, consciente de sua responsabilidade social e ética; consciente da necessidade de aprender a aprender e saber pensar, para poder agir e ajudar a transformar o contexto no qual está inserido.